Cuiabá-MT
Preço do etanol continua subindo e chega a R$ 3,19 o litro em Cuiabá
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O litro do etanol continua encarecendo no estado e em Cuiabá chega a custar R$ 3,19. Em menos de 15 dias, o preço do litro subiu cerca de R$ 0,10.
O reajuste nos preços, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), o aumento se deve à minirreforma tributária adotada pelo governo do estado, que entrou em vigor no início do ano.
O G1 percorreu a região central da capital e pesquisou os preços. Na noite de segunda-feira (20), o preço do etanol ainda custava em média R$ 3,07.
Nesta terça-feira (21), a maioria dos postos pesquisados já cobrava R$ 3,17 e em outros dois o litro custa R$ 3,19. Enquanto nos primeiros dias do ano não passava de R$ 2,90.
Etanol teve reajuste no começo do ano passando de R$ 3 o litro em MT — Foto: Yago Oliveira/G1
Segundo a estudante Marcella Assunção Faria, o preço do combustível está um absurdo. Ela pesquisa postos e valores por onde passa para depois poder abastecer o carro.
“Sim, fico olhando os valores em todos os postos que eu passo para quando precisar abastecer. Eu quero que diminua o mais rápido possível, pois se continuar aumentando desse jeito não dá”, disse Marcella.
Em dezembro do ano passado, o litro do combustível para o consumidor estava a R$ 2,60 e em outubro podia ser encontrado aproximadamente a R$ 2,35.
No início do ano, os postos estavam pagando entre R$ 2,66 e R$ 2,76 pelo litro do etanol e agora, entre R$ 2,82 e R$ 2,87.
Motoristas pesquisam preços mais em conta para abastecer o carro com etanol — Foto: Yago Oliveira/G1
Com a mudança na legislação, a cobrança de ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – pelo governo do estado é pelo preço de pauta, ou seja, o imposto não é cobrado sobre a base do preço de produção dos combustíveis e sim sobre o preço final de comercialização à pessoa física.
Nos últimos 30 dias, conforme o Sindipetróleo, o preço de pauta saltou de R$ 2,65 para R$ 2,86, uma alta considerável no imposto pago independentemente do preço do cobrado na bomba.
Segundo o Procon, o reajuste nos preços dos produtos não pode ser superior a 4%.
G1